sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Luto

Esse ano não pode acabar. Foi o melhor ano da minha vida. É claro que algumas coisas não muito agradáveis aconteceram. Eu e muitas outras pessoas saímos quase chorando da escola hoje, no último dia de aula. Saímos com uma tremenda angústia, pois ano que vem, muitos de nós vamos para outra turma e "abandonar" aquelas pessoas, que por mais que eu não falasse muito com muitas delas, vou sentir muita falta, pois estou há 5 anos indo para o Santo Agostinho e sentando naquelas carteiras desconfortáveis perto de todos eles. Eu sei que as pouquíssimas pessoas que lêem esse blog não vão entender nada do que eu vou escrever agora, mas eu vou sentir muita falta da risada estranha do Luís Felipe, do Marcos espirrando, falando besteira e levando muita bronca dos professores enquanto o Costa e todos os outros garotos falavam a clássica frase da turma D: "ééééééééé´Marcos!!". Vou sentir falta de jogar forca com a Leal e falta da minha amiga Luíza, que não vai mudar de turma.
Não me arrependo de nada que eu fiz esse ano. Tirei notas baixas, tirei notas altas, fiz novos amigos e briguei com meus amigos, fiz guerra de bolinha de papel e de todas as aulas de religião do ano,  uma coisa eu aprendi e nunca vou esquecer: Buda é aquele que sabe e que conseguiu atingir ao Nirvana. No começo do ano, eu briguei com algumas amigas minhas, e como consequencia, eu parei de falar com elas. E conheci outras meninas, que estudam comigo desde a primeira série, e só esse ano viraram minhas amigas. E o melhor de tudo, foi que agora, em outubro, aquelas meninas cujas quais eu havia me afastado voltaram a falar comigo e todo mundo se uniu, e nossa, foi muuuito bom. Ri muito, de doer a barriga, diariamente. Era rotina. Reclamei muito com minha amiga Maria Clara das segundas- feiras, durante as aulas de inglês. Todo dia eu ía na van da Leila, que, por mais que eu tivesse prova de matemática ou algum outro problema, sempre me fazia ficar feliz. Eu sei que é apenas um carro cheio de pirralhos do primeiro e segundo anos, mas lá era um lugar onde eu era ninguém menos do que eu mesma, ao lado da Duda, da Jéssica e do Pedro Vítor, que rapidamente, foram ficando, digamos assim, íntimos de mim. Eles sempre me deixam felizes, eu confio neles. Eu amo eles. A turma D é muito importante para mim. A turma D foi a minha vida. A turma D É a minha vida. Eu posso até ir para a turma E ano que vem, mas a turma D sempre será minha turma, Pra sempre. Esse ano foi tudo só por causa da turma D, que, seguindo a ordem da foto de turma, é e sempre será a turma de todas essas pessoas. Luis Felipe, Carvalho, Costa, Serpa, Nathan, Amaral, Alonso, Luís Gabriel, Judice, Nuno, Conforto, Luís Gustavo, Marcos, Lippi, Lima, Lopes, Luíza Conde, Olívia, Luíza Leal, Nicole, Nina, Mara, Maria Luísa, Burchardt, Mazza, Miranda, Maria Carolina, Marcella. Cavalinho, Perez, Ballousier, Santos, Lacerda, Bezerra e Mottinha. SEMPRE. Nunca vou me esquecer deles. Meus recreios felizes, as música que compus com meus amigos, as brincadeiras que criamos, as hist´rorias que temos para contar. E a impressionante infestação-do-vício-em-Harry Potter, cuja qual contaminou muita gente. Hahahahaha... tanta coisa boa! A turma D nada mais era que uma turma de pessoas  usando aparelho fixo colorido nos dentes, lendo "A bolsa amarela" para a ficha literária e indo as poucas festas que tivemos até as onze horas (que na verdade, foi UMA só). (continua)

Um comentário:

  1. ADOREI SEU TEXTO DEU VONTADE DE CHORAR!!! E LEMBRE-SE POSTE MASSSSS

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